sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Ano Novo

Olá,

Primeiramente quero desejar à todos um feliz ano de 2010, com muita paz, amor, prosperidade e compaixão para com nossos animais.

Vamos trabalhar, estudar, fazer planos, passear, viajar, enfim viver, mas não vamos nos esquecer daqueles que não tem voz, mas também sentem. Sentem fome, cede, frio, calor, ficam tristes, ficam felizes, nos fazem compania, nos divertem, nos AMAM mais do que a si mesmos!

É, nossos irmãos os animais!!

Eles precisam de nós!!

Lembrem-se:

“A grandeza de uma nação e seu progresso moral pode ser julgada pelo modo como seus animais são tratados”. (Gandhi)

Um forte abraço...

Leonardo A. Villela

Guia Para Ser Um Proprietário(a) Responsável

É um guia de orientação mostrando como cuidar bem do seu animal de estimação desde o momento da aquisição até o termino de sua vida, seja o mesmo, um gato ou um cão.

Por tanto necessitamos de pessoas mais conscientizadas de suas responsabilidades perante o animal e também perante a sociedade, pois um animal livre de patologias não trará risco para a nossa sociedade, ou seja, as zoonoses que são doenças transmitidas dos animais para os seres humanos. Aqui vão alguns cuidados básicos:

- Alimentar diariamente o animal com ração 3x ao dia;
- Oferecer um abrigo (casa) ao animal e não deixá-lo acorrentado, na chuva ou embaixo do sol, pois animal não é brinquedo, sente fome, fria e medo;
- Manter o ambiente limpo constantemente, livre de fezes e urina evitando moscas e conseqüentemente miiases (“BICHEIRA”);
- Manter água fresca e limpa diariamente;
- Não deixar o animal sair da casa do proprietário (a) sem sua presença ou sem coleira, para evitar crias indesejadas, brigas, mordidas nas pessoas, atropelamentos e fugas;
-ESTERELIZAR OU CASTRAR;
-Fazer o RGA (Registro animal) e levar periodicamente o animal ao médico (a) veterinário (a), não somente para tratamento, mas sim para prevenção de doenças;
-Vacinar (V8 e Raiva) anualmente e vermifugar a cada 4 meses;
- Dar amor, carinho e atenção ao seu animalzinho.

EDUCANDO SEU ANIMAL

CÃO:

- Acostume seu animal com todas as pessoas do seu convívio diário e social e também com outros animais, para que o mesmo torne-se o mais sociável possível;
-Os cães são animais muito inteligentes com facilidade para o aprendizado, portanto seja enérgico quando disser “NÃO”, “VAMOS”, “FIQUE”, mas sem gritar ou agredi-lo, pois ele não entenderá e se frustrará, podendo até ficar agressivo! Seja paciente e tenha calma! NUNCA BATA NO SEU ANIMAL!!!;
- Quando o animal aprender algo que tiver ensinado elogie-o com carinhos e brincadeiras, e assim ele memorizará mais facilmente o aprendizado;
- Para evitar que ele pule nas pessoas, deve-se dizer “NÃO, DESCE”, e somente agradá-lo quando o mesmo estiver no chão;
- Para aprender a urinar e defecar em um único local, no jornal, por exemplo, faça o seguinte: “quando ele urinar /defecar no local errado coloque um jornal sobre a urina/ fezes, o qual irá absorver um pouco do excremento e transfira o jornal SUJO para o local que deseja que ele utilize para suas necessidades fisiológicas diárias. Faça isso diariamente e tenha paciência, pois ele aprenderá! Nunca esfregue o focinho do animal nos excrementos, somente diga” AQUI NÃO “e leve-o ao local correto e diga” AQUI SIM, LINDINHO “e agrade-o;

GATOS:

- Os gatos são muito companheiros e carinhosos, mas não aceitam autoridade facilmente, por isso não espere muita obediência;
- São caçadores por natureza por isso qualquer objeto em movimento o atrairá e ele pulará sobre o mesmo, não brigue com ele e NUNCA BATA NELE, pois ele está agindo instintivamente;
- Para ensinar o nome ao seu gato, repita várias vezes o nome dele quando o mesmo estiver alimentando-se ou brincando. Recompense com muito carinho quando ele atender ou aprender algo, dessa forma ele fará uma associação agradável.
- Para as necessidades fisiológicas dos gatos use bandejas sanitárias e areias industrializadas que são encontradas nos PET SHOP. Limpe diariamente a bandeja para evitar doenças como a toxoplasmose!!!;

ESTERILIZAÇÃO OU CASTRAÇÃO:

É a retirada dos testículos no macho e do útero e ovários nas fêmeas impedindo definitivamente a procriação e o cio nas fêmeas. O cio nas fêmeas inicia por volta dos 8 meses podendo durar 21 dias e o período fértil ocorre entre o nono e décimo segundo dia. As gatas podem apresentar o cio durante um tempo indeterminado, o cio das gatas não sangra como o das cadelas. O mesmo ocorre a cada 6 meses e elas podem dar até 12 filhotes ao ano!Essa cirurgia é a única forma eficiente para prevenir as crias indesejadas, o abandono, as doenças (câncer e infecções uterinas, por exemplo) e o sacrifício dos animais. Essa cirurgia pode ser feita a partir dos 2 meses de idade.
O animal não sofre durante o procedimento cirúrgico, pois este é feito com anestesia geral e no dia seguinte o animal deve tomar analgésicos e antibióticos;

VANTAGES PARA OS MACHOS:

- Eles param de urinar em todos cantos;
- Diminui o odor da urina;
- Não vão atrás das fêmeas;
- Diminui a incidência de câncer nos testículos e na próstata;
-Não brigam mais com outros animais;
-Não latem/ miam durante a noite.

VANTAGENS PARA AS FEMEAS:

-Não tem mais cio;
- Diminui a incidência de infecções uterinas (piometras), tumores uterinos/ ovarianos e mamários;
-Aumenta o período de vida do animal;
-Previne contra a gravidez psicológica (pseudociese);

IDENTIFICAÇÃO ANIMAL:

Faça o RGA do seu animal junto à prefeitura ou o próprio dono poderá fazer uma plaqueta com o nome do animal e telefone para contato em caso de fuga inesperada! Isso facilitará a localização do animal!

DICAS:

- Passeios diários com seu animal são bem vindos diminuem o estresse e a tentativa de fugas;
- RECOLHA AS FEZES DO SEU ANIMAL, VOCÊ PODERÁ SER A PROXIMA VITIMA!!!


CUIDADOS MÉDICOS:

-Vermifugar os animais a partir dos 40-60 dias de idade e repetir a segunda dose dentro de 15 dias. O procedimento deverá ser repetido a cada 4 meses durante toda a vida do animal;
- Para cães filhotes dê a vaciva V8 (cinomose, leptospirose, coronavirose, parvovirose, parainfluenza e hepatite) aos 60 dias de idade, repita a segunda dose após 30 dias e a terceira dose deve ser repetida após 30 dias da segunda dose. Juntamente com a terceira dose da V8 deve-se dar a vacina da RAIVA.
- Quando o cão for adulto deve-se tomar uma V8 e uma RAIVA anualmente para sempre!!!
- A vacinação para gatos é da mesma forma, só o nome da vacina que muda pode ser Tríplice, a Quadrupla ou a Quintupla;
- Todos procedimentos citados a cima devem ser feitos somente por um médico (a) veterinário (a) devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).
- Vacine anualmente seu animal, pois o tratamento é mais caro que a prevenção!!!!! PENSE NISSO!!!


HIGIENE:

-De banhos a cada 15 dias com produtos veterinários e seque com o secador para evitar queda de pêlos por fungos, etc...;
- Coloque produtos a cada 30 dias na nuca do seu animal para prevenir pulgas e carrapatos, pois estes também trazem doenças para você e seu animal;
-Vá uma vez ao ano ao veterinário (a)!!!!



CUIDE BEM DO SEU ANIMAL E NÃO TERÁS MELHOR RECOMPENSA NA SUA VIDA! AMOR DE ANIMAL NÃO TEM IGUAL!!!!! NÃO O ABANDONE!

Este texto foi extraído do site: http:// www.projetocel.org.br

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Noções de Saúde do Animal

Quando o assunto é saúde, prevenir é muito importante. Mantenha seu animal saudável, com vacinas, vermífugos, higiene, exercícios e uma dieta apropriada. Esteja preparado para problemas em potencial desde o início. Tenha à mão telefones de emergência e de hospitais veterinários.

Antes de adquirir um animal seria conveniente aprender os primeiros socorros porque, nem sempre o médico veterinário pode estar presente e, em caso de emergência, o proprietário do animal pode adotar algumas medidas adequadas até a chegada do profissional, ou se comunicar sobre o caso com ele, podendo salvar muitas vidas animais e até rebanhos. Fique conhecendo, a seguir, noções básicas de um exame clínico dos animais e aprenda a identificar quando um animal não estiver bem clinicamente.

Você deve notar se os olhos são brilhantes ou apagados e se a cabeça está normalmente erguida. A cabeça e a cauda caídas, assim como as asas nas aves, costumam ser sinais de certas enfermidades. Nos animais de grande porte que não se sentem bem, mostram tendência para afastar-se do rebanho, no pasto e no curral, sempre que o espaço o permitir. Não se preocupa com a comida ou aceita de má vontade; a falta de apetite e o vômito após a refeição podem ser os primeiros sinais de uma doença.

O aspecto geral da pelagem deve ser sadio, atraente, limpo e brilhante, com pêlos cerrados, lisos e sem falhas e não formando placas. Os animais novos são vivos e brincalhões, salvo nos momentos de comer e de descansar. Os movimentos anormais, diferentes dos costumeiros, podem indicar dor, como acontece nos casos de manqueira, de cólicas, etc..

Um dos dados mais importantes do exame do estado de saúde de um animal é a tomada de temperatura por meio de um termômetro inserido no reto. O aparelho deve ser cuidadosamente introduzido, às vezes com uso de vaselina, de modo que o depósito de mercúrio fique em contato com a mucosa do intestino (o reto). Como muitos animais oferecem resistência à tomada de temperatura é conveniente que a operação dure pouco tempo, com o emprego de termômetros clínicos que em trinta segundos marcam a temperatura corretamente. É preciso que a coluna do mercúrio seja previamente baixada de pelo menos um grau abaixo da temperatura normal do animal em exame. Para facilitar a colocação, o termômetro deve ser lubrificado com vaselina, óleo ou mesmo água. A introdução jamais deve ser forçada a fim de que o animal não se assuste e quebre o aparelho com movimentos violentos.

Em geral, a temperatura é mais elevada nos indivíduos mais novos ou após um exercício violento, nas horas mais quentes do dia e nas vacas de alta produção leiteira. É mais baixa nos animais muito velhos e nos que se apresentam em estado de coma e de caquexia.


Temperaturas normais nas espécies domésticas
Animal : Temperatura em ºC
Cavalo: 37,5 - 38,5
Potro:37,5 - 39,0
Boi: 38,5 - 39,5
Vaca: 37,5 - 39,5
Bezerro de seis meses: 39,0 - 40,0
Ovelha e Cabra: 39,0 - 40,5
Porco: 38,0 - 40,0
Leitão até 3 meses: 39,5 - 40,1
Cão grande: 37,4 - 39,0
Cão pequeno: 38,0 - 39,0
Gato: 38,0 - 39,0
Galo e galinha: 41,5 - 42,5

A elevação de temperatura acima do normal indica febre, geralmente caracterizada por outras perturbações, como aceleração do pulso, dos movimentos repertórios e calafrios.

O pulso de um animal indica os movimentos de seu coração. As contrações cardíacas produzem ondas de pressão que avançam pelos Vasos sangüíneos e que podem ser sentidas pelo observador que ponha os dedos sobre o ponto em que o vaso cruza a superfície dura do osso. os movimentos do próprio coração podem ser auscultados com a colocação do ouvido ou do estetoscópio sobre o costado do animal, na área cardíaca.

A pulsação normal nas espécies animais

O pulso de um animal é bastante regular quando tem saúde, mais rápido nos indivíduos muito jovens ou muito velhos e acelerado depois de um exercício. Dentro de uma mesma espécie, o pulso é tanto mais rápido quanto menor o porte e mais novo o animal. A debilidade retarda a pulsação, enquanto a febre acelera.

O número de pulsações deve ser contado pelo menos durante meio minuto, da seguinte maneira: no cavalo, no maxilar inferior, no ponto em que a artéria maxilar externa passa sobre o bordo da mandíbula, ou então na parte interna da articulação do jarrete; no boi, na face externa do maxilar inferior; no carneiro, cabra, cão e gato, sobre a artéria femural, acima do jarrete; no porco e nas aves, devem ser contados batimentos cardíacos na região axilar anterior esquerda, pouco atrás do cotovelo.


Pulsações normais por minuto (animal em descanso):
Cavalo: 28 - 42
Potro: 40 - 58
Boi: 40 - 60
Vaca: 60 - 90
Bezerro de seis meses: - 100
Ovelha e cabra: 68 - 90
Porco: 60 - 90
Leitão até 3 meses: - 110
Cão grande: 62 - 80
Cão pequeno: 90 - 130
Galo e galinha: 120 - 165
Coelho: 120 - 140

O ritmo respiratório, que também deve ser regular, é verificado por meio da contagem do número de modos dos movimentos do flanco ou do tórax, por minuto. O número de movimentos respiratórios aumenta muito após um exercício ou esforço pesado, assim como em conseqüência do susto, do medo e da excitação e quando o frio ou o calor são extremos, em lugares de atmosfera confinada e durante um ataque de febre.

Nos grandes animais, a respiração pode ser examinada colocando-se a mão aberta em frente às narinas do indivíduo.


Movimentos respiratórios normais por minuto nas espécies animais (animal em descanso):
Cavalo: 8 - 15
Potro: 10 -15
Boi: 10 - 30
Vaca: 26 - 30
Bezerro de seis meses: 26- 30
Ovelha e cabra: 10 - 20
Porco: 10 - 20
Leitão até 3 meses: 14 - 20
Cão grande: 14 - 30
Cão pequeno: 16 - 30
Gato: 20 - 30
Galo e galinha: 20 - 48


Outras observações:
As mucosas, isto é, as membranas que recobrem o interior das aberturas naturais, como as da boca, narinas, ânus, vagina e da conjuntiva dos olhos, devem ser examinadas para verificação da normalidade da coloração.

A mão do examinador deve ser passada sobre os membros do animal para a descoberta de qualquer local mais quente que, então, deverá ser examinado com atenção.

Também devem ser observados corrimentos anormais pelas narinas, boca e outras aberturas. A presença de sangue nas dejeções e a emissão de urina de coloração anormal, assim como a secreção de leite com aspecto estranho, devem ter suas causas investigadas.

Em situações de emergência, procure imediatamente a ajuda de um profissional. Não dê a seu animal álcool, aspirina ou qualquer outra droga sem orientação médica. Sangramentos devem ser pressionados firmemente com uma bandagem esterilizada, mas nunca fechados ou estancados com torniquete. Limpe mordidas de outros animais com água e sabão. Mantenha produtos tóxicos fora do alcance de seus animais, mas no caso de suspeita de contaminação, chame o veterinário, somente ele é capaz de reconhecer com certeza a doença e realizar o tratamento correto.



Bibliografia: Millen, Eduardo - Guia do Técnico Agropecuário "Veterinária e Zootecnia"
Instituto Campineiro de Ensino Agrícola

OBS.: Este texto foi extraído do site www.pea.org.br

segunda-feira, 28 de abril de 2008


10 Conselhos para evitar o sofrimento dos animais em seu dia a dia

1. VESTUÁRIO

Nunca use calçados, roupas e acessórios de COURO, LÃ e PELES.
Utilize produtos sintéticos que não causam dor aos animais.

2. ALIMENTAÇÃO

Diminua o consumo de carnes, laticínios e ovos. O consumo destes produtos está diretamente relacionado ao HOLOCAUSTO ANIMAL. Procure alternativas. Existem muitas.

3. COSMÉTICOS, PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA

Informe-se antes de comprar qualquer cosmético sobre quais empresas testam seus produtos em animais.
Não apoie empresas que testam seus produtos nos olhos dos coelhos, forçando cães e gatos ingerirem produtos tóxicos, induzindo doenças para depois sacrificá-los.
Pesquise no site www.pea.org.br a lista com algumas dessas empresas.

4. EM CASA OU NO TRABALHO

Conscientize seus familiares, seus vizinhos, amigos e colegas de trabalho para que não cacem, não pesquem, não aprisionem aves em gaiolas. Estes são esportes e hobbies cruéis que causam sofrimento nos animais.
Nunca compre animais silvestres em feiras ou lojas. Comprando, voce estará ajudando o tráfico de animais.

5. CATIVEIRO

Aprenda a apreciar os animais em seu habitat natural. O cativeiro é uma forma de sofrimento.
Não frequente rodeios, circos que tenham animais. Ensine seus filhos a contemplarem os animais em liberdade.

6. EDUCAÇÃO

Proteste se houver experimentação animal em sua faculdade. Voce pode se recusar a participar deste experimento.Informe-se sobre a Lei de Objeção e Consciência. Visite o site: www.institutoninarosa.org.br

7. ABRIGOS

Não leve animais para abrigos. Os abrigos de animais estão superlotados. Ao contrário do que a maioria pensa, esses abrigos não tem estrutura para manter tantos bichos. Eles vivem amontoados e sem expectativa de adoção. O ambiente se torna propício para a proliferação de doenças devido a superpopulação. Os abrigos precisam de ajuda financeira e não de mais animais. Se voce não pode ficar com um animal, vacine, castre e procure um dono responsável. Nunca o abandone.

8. POSSE RESPONSÁVEL

Se voce decidiu ter um animal de estimação, lembre-se de que ele tem uma expectativa de vida em média de 16 anos (cães e gatos). Nunca o abandone. Não deixe de levá-lo ao veterinário. Faça a castração se voce não desejar que ele procrie.
Lembre-se: Animal não é brinquedo de criança. É um ser vivo que como nós, tem fome, medo, solidão, enfim, igualmente capaz de sofrer como nós humanos.

9. VOCÊ PODE

USE SUA VOZ EM FAVOR DOS ANIMAIS. BUSQUE INFORMAÇÕES, MOBILIZE-SE.SEJA UM ATIVISTA.
FAÇA ISSO POR AQUELES QUE TANTO SOFREM E NÃO PODEM FALAR POR SI PRÓPRIOS.


10. SE VOCE CONCORDA COM TODOS OS NOVE CONSELHOS. SEJA BENVINDO !!! E PASSE ADIANTE.
DECLARAÇÃO DOS PEQUENOS AMIGOS DOS ANIMAIS"

1. Todos os animais têm, como eu, direito à vida e a felicidade.

2. Não abandonarei o animal que vive em minha companhia, assim como não desejaria que meus pais me abandonassem.

3. Não maltratarei os animais; eles sofrem como a gente.

4. Não matarei animais. Matar por divertimento ou por dinheiro é crime.

5. Os animais têm, como eu, direito a viver em liberdade. Os circos e os jardins zoológicos são prisões de animais.

6. Aprenderei a observar, a compreender os animais e a gostar deles. Os animais me ensinarão a respeitar a natureza e a vida."

Jornal do Brasil, 21/10/1978
Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 22 de abril de 2008

Lei n°12.916/08


GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO


Lei nº 12.916, de 16 de abril de 2008

(Projeto de lei nº 117/08, do Deputado Feliciano Filho - PV)

Dispõe sobre o controle da reprodução de cães e gatos e dá providências correlatas.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º - O Poder Executivo incentivará a viabilização e o desenvolvimento de programas que visem ao controle reprodutivo de cães e de gatos e à promoção de medidas protetivas, por meio de identificação, registro, esterilização cirúrgica, adoção, e de campanhas educacionais para a conscientização pública da relevância de tais atividades, cujas regras básicas seguem descritas nesta lei.
Artigo 2º - Fica vedada a eliminação da vida de cães e de gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais congêneres, exceção feita à eutanásia, permitida nos casos de males, doenças graves ou enfermidades infecto-contagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde de pessoas ou de outros animais.
§ 1° - A eutanásia será justificada por laudo do responsável técnico pelos órgãos e estabelecimentos referidos no caput deste artigo, precedido, quando for o caso, de exame laboratorial, facultado o acesso aos documentos por entidades de proteção dos animais.
§ 2° - Ressalvada a hipótese de doença infecto-contagiosa incurável, que ofereça risco à saúde pública, o animal que se encontre na situação prevista no "caput" poderá ser disponibilizado para resgate por entidade de proteção dos animais, mediante assinatura de termo de integral responsabilidade.
Artigo 3º - O animal com histórico de mordedura, injustificada e comprovada por laudo médico, será inserido em programa especial de adoção, de critérios diferenciados, prevendo assinatura de termo de compromisso pelo qual o adotante se obrigará a cumprir o estabelecido em legislação específica para cães bravios, a manter o animal em local seguro e em condições favoráveis ao seu processo de ressocialização.Parágrafo único - Caso não seja adotado em 90 dias, o animal poderá ser eutanasiado.
Artigo 4° - O recolhimento de animais observará procedimentos protetivos de manejo, de transporte e de averiguação da existência de proprietário, de responsável ou de cuidador em sua comunidade.
§ 1° - O animal reconhecido como comunitário será recolhido para fins de esterilização, registro e devolução à comunidade de origem, após identificação e assinatura de termo de compromisso de seu cuidador principal.
§ 2° - Para efeitos desta lei considera-se "cão comunitário" aquele que estabelece com a comunidade em que vive laços de dependência e de manutenção, embora não possua responsável único e definido.
Artigo 5º - Não se encontrando nas hipóteses de eutanásia, autorizadas pelo artigo 2°, os animais permanecerão por 72 (setenta e duas) horas à disposição de seus responsáveis, oportunidade em que serão esterilizados.
Parágrafo único - Vencido o prazo previsto no caput deste artigo, os animais não resgatados, serão disponibilizados para adoção e registro, após identificação.
Artigo 6° - Para efetivação deste programa o Poder Público poderá viabilizar as seguintes medidas:
I - a destinação, por órgão público, de local para a manutenção e exposição dos animais disponibilizados para adoção, que será aberto à visitação pública, onde os animais serão separados conforme critério de compleição física, de idade e de temperamento;
II - campanhas que conscientizem o público da necessidade de esterilização, de vacinação periódica e de que o abandono, pelo padecimento infligido ao animal, configura, em tese, prática de crime ambiental;
III - orientação técnica aos adotantes e ao público em geral para os princípios da tutela responsável de animais, visando atender às suas necessidades físicas, psicológicas e ambientais.
Artigo 7° - Fica o Poder Público autorizado a celebrar convênio e parcerias com municípios, entidades de proteção animal e outras organizações não-governamentais, universidades, estabelecimentos veterinários, empresas públicas ou privadas e entidades de classe, para a consecução dos objetivos desta Lei.
Artigo 8º - A infração aos dispositivos desta lei acarretará a aplicação de multa pecuniária no valor correspondente a 500 (quinhentas) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo - UFESP, aplicadas em dobro na hipótese de reincidência.Parágrafo único - Vetado.
Artigo 9° - Vetado.
Artigo 10° - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.
Artigo 11° - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Palácio dos Bandeirantes, aos 16 de abril de 2008.
José Serra, Luiz Roberto Barradas Barata Secretário da Saúde Aloysio Nunes Ferreira Filho Secretário-Chefe da Casa Civil Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 16 de abril de 2008.

domingo, 6 de abril de 2008

Passe esta idéia adiante!!!


Lembre-se: A reciclagem é muito importante!

segunda-feira, 17 de março de 2008

WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal

Olá,
Você gosta de animais?
Você se preocupa com o bem-estar dos animais?
Você respeita os animais?
Se a sua resposta for SIM, então você tem que conhecer a WSPA, e assinar o abaixo-assinado que será encaminhado a ONU.
Entre no site http://www.wspabrasil.org e faça sua parte.
Para mim os animais importam!!!
Leonardo A. Villela

segunda-feira, 10 de março de 2008


AMOR E RESPEITO AOS ANIMAIS

Qualquer pessoa pode ser protetora de animais. No dia-a-dia de todos nós, animais compõem a paisagem e, com pequeninos gestos de amor, poderemos agir em benefício deles. Não custa nada amar aos animais e necessariamente o retorno desse amor se fará presente em nossas vidas. Passamos a enumerar algumas situações nas quais nossa opção preferencial de amparo aos animais se constituirá numa atitude digna e principalmente cristã:
1 - Educação infantil
Conta-se que Licurgo foi convidado a falar sobre a educação. O grande legislador de Esparta aceitou, mas pediu um ano para preparar o material que iria apresentar.- Por que um homem tão sábio ocuparia tanto tempo para compor simples exposição de idéias? Exigência aceita, prazo cumprido, ei-lo diante da multidão que compareceu para ouvir-lhe os conceitos. Trazia duas gaiolas. Numa estavam dois cães; duas lebres na outra.
Sem nada dizer, tirou um animal de cada gaiola, soltando-os. Em instantes o cão estraçalhou a lebre. Libertou em seguida os restantes. O público estremeceu, antevendo nova cena de sangue. Surpresa: o cão aproximou-se da lebre e brincou com ela. Esta correspondeu, sem nenhum temor, às suas iniciativas.
Aí está, senhores - esclareceu Licurgo -, porque pedi prazo tão extenso, preparando esses animais. O melhor discurso é o exemplo. O que mostrei exemplifica o que pode a educação, que opera até mesmo o prodígio de promover a confraternização de dois seres visceral e instintivamente inimigos.
Se é possível educar animais, mesmo antagônicos, levando-os à convivência pacífica, naturalmente será possível educar as crianças, incutindo-lhes desde cedo o respeito devido a Deus, aos semelhantes e à Natureza - fauna e flora. A criança, em particular, em casa, na escola e na sociedade, deve ser esclarecida quanto às normas cristãs de amor e respeito, aí incluindo-se os animais. Deve ser enfatizado que maus-tratos aos animais embrutecem o homem, pois isso é crueldade, que em nada dignifica a alma. As crianças são sensíveis ao aprendizado e, se lhes for demonstrado que os animais sentem dor como nós próprios, certamente serão protetoras de animais por toda a vida.
O inevitável sacrifício de animais para servir de alimento, em hipótese alguma pode se revestir de pavor, crueldade e dor para com eles: a maneira deve ser a mais rápida e mais indolor possível. Quanto a insetos daninhos (moscas, mosquitos, baratas, escorpiões etc.) devem ser eliminados mas sem características de crueldade, isto é, de um golpe só.
A criança deve ser informada que tais insetos não são "inimigos", mas, sim, seres criados também por Deus: vivendo em rudimentar estágio, estão na Terra em razão de este planeta também abrigar outros seres - nós, inclusive - todos em processo de evolução. Em mundos felizes, certamente, inexistem tais nocivas criaturas, aqui, meros instrumentos consentâneos com a evolução terrena.
A exemplo do que já acontece em outros países, de todo recomendável seria a criação, nas escolas, dos chamados "Grupos de Proteção aos Animais" ou "Grupo de Assistência aos Animais"; pertencer como sócio a um desses grupos é dignificante para a criança, para a família e para a Pátria; com seriedade e ardor, semelhantes aos dos escoteiros que protegem os seres indefesos, os sócios desses grupos muito poderão fazer pelos animais, usando sua natural energia e criatividade. Como sugestão, o coordenador pedagógico ou educador responsável pelo Grupo poderá designar, para cada espécie animal, uma equipe de "advogados de defesa".
A(s) criança(s) proporia(m), na escola toda, algumas questões do tipo:
• como devem ser tratados os cavalos? E os cães? E os gatos?
• você sabia que os sapos são extremamente úteis aos jardineiros e na roça, pois comem pragas?
• você já pensou no benefício que os urubus, gaviões e crocodilos fazem ao homem, comendo animais mortos? Pois, do contrário, esses restos mortais poderiam contaminar o meio ambiente?
• quem gostaria de morar a vida toda numa gaiola ou numa jaula?...
Conquanto a educação aqui preconizada refira-se à criança, esforços deverão também ser envidados - por todos os segmentos sociais, principalmente os escolares e religiosos para que os adultos dêem o exemplo.
2 - Piedade
O sentimento de piedade demonstra elevação espiritual, principalmente quando seguido da respectiva ajuda para a cessação da causa do sofrimento. Só que se deve sentir piedade, não apenas por semelhantes, mas também pelos animais. A emoção piedosa será a mesma, em ambos os casos. A piedade antepõe-se vigorosamente à crueldade, obstando-a, quando não a eliminando. Tanto a piedade quanto a crueldade têm a proprie­dade de se multiplicar; por isso, melhor será sempre in­crementar aquela, com isso banindo esta.
A piedade é a ante-sala do Amor, assim como a crueldade o é da violência.
3 - Animais abandonados
Cães e gatos, principalmente, "sem casa", perambulando perdidos pelas ruas, famintos, arredios, apavorados, nascem pelos mesmos mecanismos divinos da vida, dos demais seres vivos, estando em árduo processo evolutivo. Merecem nossa compaixão e mais que isso: merecem nosso apoio! Sendo possível, devemos alimentá-los, jamais escorraçá-los. Na hipótese de um animal estar acometido de hidrofobia (raiva), eleja não sabe o que faz. Está sofrendo. Normalmente, anda de cabeça baixa e em silêncio, triste. Espuma na boca pode significar duas anomalias distintas: ou "raiva" ou envenenamento cruel.
Nesses casos, deve-se apelar para as autoridades municipais, que apreenderão o animal e, conforme o caso, por inevitável, o sacrificarão. Cabe aqui lembrar que o mundo é lugar destinado também para os animais e isso é decisão divina. Negar-lhes tal direito conflita com o respeito a Deus. O abandono de um animal é condenação certa. O autor desses dolorosos quadros que o cotidiano nos mostra, agindo irresponsavelmente, cedo ou tarde terá que prestar contas à sua consciência.
4 - Eutanásia-animal
A revista mexicana La Voz de los Animales considera que o abandono de animais (de estimação) é para eles o pior castigo; recomenda que é preferível proporcionar-lhes morte piedosa (se possível, sob cuidados de um veterinário). Conquanto a admiração que nutrimos por aquela revista - toda ela dedicada à proteção dos animais -, respeitosamente discordamos. Discordamos porque, como cristãos, jamais poderíamos aceitar um ou outro procedimento, à guisa de tal ser imperativo.
Se é ruim o abandono do animal que conviveu longos tempos sob a proteção do seu dono, pior será sua execução, quando tal proteção não mais seja possível. O fato é que não se deve descartar de um animal de longa convivência doméstica como se desfaz de um chinelo velho: qualquer argumento falecerá ante as regras da vida e da ética. Morte piedosa do animal, talvez, só quando o veterinário atestar que traumas ou doenças sejam irreversíveis, além de acompanhadas de dores insuportáveis.
Obs.: Não podemos confundir fatos e nem devemos nos esquecer que no O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. V, n5 28, consta ser grave equívoco a eutanásia, sob o pretexto de carma sendo esgotado nos casos de doenças incuráveis, com desencarne previsto pela Medicina. O espírito humano tem aí (paciente terminal) preciosíssima oportunidade de reflexão e arrependimento, crescendo às vezes num minuto o quanto não o fez na vida toda.
Quanto ao animal, possuindo também uma alma, embora diferente da humana, não lhe é acometido carma (nem bom, nem mau - por não possuir livre-arbítrio), nem lhe ocorrem reflexão ou arrependimento, em qualquer instante, de atos praticados durante sua vida (por não possuir consciência). Dever cristão é que impõe ao dono ampará-lo até o último sopro de vida, para morrer em paz e para com gratidão ao ser humano chegar às regiões espirituais que Deus lhe concede.
5 - Cemitério para animais
Aqui, muitas pessoas "gente boa" torcem o nariz quando ouvem falar nisso. "Se os cemitérios já andam lotados com gente, era só o que faltava pensar em cemitério para animais..." -argumentam. Não deveriam. Enterrar animais, quando não seja por afeto, por respeito, que seja por questões de higiene ambiental, pois é extremamente perigoso que carcaças de animais mortos destilem líquidos virulentos, que podem infiltrar-se nos mananciais de água ou mesmo contaminar crianças ou outros animais, pelo contato.
Não podemos nos esquecer de que os animais estão na face da Terra há mais tempo que o homem; até o aparecimento deste, a própria Natureza se encarregava de dar fim adequado aos animais mortos: quando nas águas, serviam de alimento a outros animais (crocodilos e peixes em geral); quando em terra, os animais mortos serviam de pasto a predadores, a animais carnívoros, ou às aves "faxineiras" (urubus, gaviões etc.).
Em regiões silvestres, isso ainda ocorre e provavelmente sempre continuará a ocorrer. Posteriormente, com a presença do homem, algumas espécies animais vieram (ou foram trazidas...) para sua companhia, passando a viver e a procriar em cidades. E, nas cidades, inexistem aqueles meios naturais de dar fim às carcaças dos animais mortos (referimo-nos, aqui, particularmente aos animais domésticos). Por essa razão, passou a ser responsabilidade humana, única e exclusivamente, o conveniente destino dos cadáveres de animais das cidades: enterrá-los.
Em Tóquio, num templo zen-budista, todos os dias são realizados enterros de bichinhos de estimação: os ritos para animais começam com toques de sinos, para buscar a presença de Buda, e com um sacerdote de cabeça rapada entoando os sutras; é assim que "outra alma inicia sua longa jornada para o nirvana". O sacerdote informou que no Budismo "todas as coisas vivas são capazes de alcançar a condição de Buda"; e concluiu: "nossos ritos a favor dos animais são idênticos aos feitos para os humanos". O Templo, em Jikkein, subúrbio de Tóquio, crema cerca de dez mil animais todo ano.
Notas: Nos anos 50 foi inaugurado um cemitério para animais no Rio de Janeiro, então capital brasileira, fato que de pronto teve aceitação dos cariocas, bem como numerosos "inquilinos ". Um assessor especial da Prefeitura do Rio de Janeiro propôs (maio/93) a privatização de 63 bens, empresas, entidades e serviços cariocas, neles incluído o Cemitério de Animais Jorge Vaitsman, na Mangueira, Zona Norte do Rio. Desse fato podemos concluir que cemitérios para animais, inclusive, podem ser lucrativos, desde que administrados por empresas particulares.
6 - Agressões e defesa
Se uma pessoa estiver maltratando um animal deveremos intervir, jamais nos omitir - intervenção por altruísmo, educação e amor à Natureza. - Como? - Com brandura e educação, não piorando o ânimo do agressor, o qual, já exaltado, poderá se tornar mais rude ainda com o animal. Podemos tocar-lhe os sentimentos, lembrando que os animais:
• não raciocinam nem sabem falar...;
• sentem dor, sede e fome como nós;
• não têm "salário" nem "sindicato" onde possam se queixar.
Como argumento poderoso podemos citar que foi junto aos animais que Jesus se abrigou ao nascer, abrigo esse negado, ou pelo menos dificultado, pelos racionais, a Ele e a Seus pais.
Eurípedes Kuhl